Arte é radicalidade e afeto
E assim se passaram quase 8 anos de crença, trabalho e de alegria em poder dizer que criamos tanto e tudo nesse espaço de tempo.
Não vamos enumerar, mas lembrar que realizamos cursos, oficinas, conversas ao pé da mesa, lançamentos de livros, apresentações de dança, projeções urbanas e demos continuidade ao nosso Núcleo de Criação. Por último inventamos o Calçadão de Conversas e iniciamos nosso trabalho de ações performáticas pelas ruas da cidade. Nos visitaram 9.000 pessoas, entre 2015 e 2019. É pouco?
A Cia da Hebe é assim, faz assim e não para nunca. O mundo inteiro é aqui, e a arte é assim: não tem tempo e nem hora, precisa ser. Às vezes nos perguntam “o que é aqui?”. O aqui quer dizer a nossa sede, esse espaço/casa de 120 anos, que mantemos aberta publica e gratuitamente em todas as atividades. Aí vai a resposta.
Mais um projeto lindo acaba de romper, explodir, aparecer. Latências é aquilo que não podia ficar guardado nem mais um pouquinho, que aflora em 10 lindas criações, refletindo as subjetividades desse coletivo, possibilitando forma e conteúdo aos criadores corajosos e ambiciosos: Helô, Roberta, Glauber, Rita, João, Tika e Mônica.
Latências são criações fortes, pessoais, que apontam o dedo para a realidade e atualidade. Criações contemporâneas, potentes, necessárias, genuínas, fortes, porém elegantes, com criatividade, inteligência, bravura, tristeza, profundidade, sensibilidade, beleza, ousadia. A Cia da Hebe é isso: afeto e radicalidade.
E nesse momento que chegamos aos 8 aninhos de vida, temos que dar um salve a esses três artistas que dirigem a Cia da Hebe e radicalizam suas vidas por esse trabalho: Tika, João e Mônica.
Trabalhamos aos domingos durante 6 meses em encontros práticos, nos quais corpo, emoção e intelecto fruíram em propostas artísticas fortes, porém delicadas, para que cada um de nós acessasse seu íntimo arquivo pessoal e dali surgissem as belas subjetividades.
Subjetividades que são clareiras, lagos, bosques onde encontramos família, pai, mãe, avô, infância, sexualidade, afetos e desafetos, sociedade machista. Encontramos a saudade e a presença. Assim fomos encontrando caminhos individuais no coletivo. E nesses lagos-arquivos nadamos sem boia, mergulhados na alegria e na dor de colher nossas criações que estavam latentes em nós.
A Cia da Hebe é isso: cria, movimenta, atua, provoca a sensibilidade, pois temos certeza que a arte transforma não somente quem participa desse processo, mas quem vai olhar. E assim o anel passa, a roda gira e a obra continua: aberta.
APOIO
Comunique
Confecções HP
Nortex
Stalo
agradecimentos
Câmara Municipal de Espírito Santo
do Pinhal
núcleo de criação
Glauber Van Dender
Heloísa Mattiazzi
João Barim
Mônica Sucupira
Rita Maia
Roberta Sucupira
Tika Tiritilli
direção artística
Mônica Sucupira
artistas
orientadoras
Mônica Sucupira
João Barim
Tika Tiritilli
trabalhadores da montagem
costureira
Célia Hermenegildo
faz tudo
Téo Finotti
Limpeza
Fátima de Souza
Elzinha Mechiades
jardineiro
Élcio Ferreira
eletricistas
João Henrique
Donizeti Cunha
João Hermenegildo
Pintor
Marcelo Silva
SUPORTES DE METAL
Marcelo David
Site
Leandro Pereira
Artistas colaboradorxs
Gustavo Buda Tattoo
Mariana Sucupira
Projeto gráfico
João Barim
concepção cenográfica
Mônica Sucupira
Produção executiva
Tika Tiritilli
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